quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A CIDADE E AS CANOAS

Minha cidade mistura-se às canoas
Ao vento que varre a orla do rio

Minha cidade é lama e barro das enchentes
É pedra preciosa no oco do chão

Minha cidade é areia branca de praia sem fim
É àgua ribeira sino de igreja rua de terra batida

Minha cidade é o sobrado colonial
Sob o sol das tardes de verão

Minha cidade é passado
Minha cidade é saudade

Minha cidade é quimera
Fotografia em sépia pendurada na parede

5 comentários:

MAFRAJESUS disse...

Ola Claudio sou mafran lembra de quando jogavamos pelada na praia de jequitinhonha!

Anninha Soares disse...

Minhas cidades... Minhas cidades são águas e céu e amigos eternos, são arte e música e festa e dança, são adeus e abraços e paixões de Festivale, são sinos e pedras e pássaros e ladeiras, são eu por mim mesma pela vida inteira.

Sou de fato de Diamantina, de alma pertenço à Jequi, e de arte e eternidade pertenço a todas as cidades do Vale!

Anninha Soares disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anninha Soares disse...

Volto para concordar com o nosso querido Clênio quando ele diz que você nos inspira, Cláudio Bento. Como não bastasse compartilhar com nós seu lindo talento, inda nos transforma em aspirantes poetas.
Doce quimera!

Unknown disse...

Ah, Cláudio! Quem não a amar por ela mesma, a amará por vê-la através de seus olhos!