Minha cidade mistura-se às canoas
Ao vento que varre a orla do rio
Minha cidade é lama e barro das enchentes
É pedra preciosa no oco do chão
Minha cidade é areia branca da praia sem fim
É àgua ribeira sino de igreja rua de terra batida
Minha cidade é o sobrado colonial
Sob o sol das tardes de verão
Minha cidade é passado
Minha cidade é saudade
Minha cidade é quimera
Fotografia em sépia pendurada na parede
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
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Um comentário:
Este poema já é um clássico do poeta Bento, o mestre do Jequitinhonha, o Vale Encantado. E foi com este poema que o descobri e me tornei sua musa.
Lucia
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